Para mim, enquanto mulher, falar de feminicídio é abrir uma ferida profunda no meu próprio coração. Sim, porque mesmo sem ter passado por isso, me sinto irmanada a todas as mulheres que tiveram suas vidas ceifadas pelo simples fato de ser mulher. Todas elas são minhas irmãs, minhas mães, minhas avós, minhas tias, minhas amigas de infância!
Em homenagem a todas elas, esse meu poema acompanhado de uma belíssima arte da Débora Bacchi.
Feminicídio
Flores na cabeça
Adornam o rosto pálido
Ferido por um animal
Chamado Homem
(Francine Cruz)
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