Oi Pessoal!
Acho que todo mundo que se interessou pelo título desse post tem o mesmo sonho, publicar seu livro, não é? Isso é meio óbvio, mas se você chegou aqui procurando informação, veio ao lugar certo.
Assim como você eu também sou uma simples mortal em busca de um lugar ao sol na cena literária brasileira.
Bem, vou contar à vocês minha experiência própria e cada um pode extrair dela aquilo que for útil para si.
A primeira coisa que eu fiz quando pensei em fazer um livro, claro, foi colocar mãos à obra e começar a escrever. Na verdade, eu não queria ser uma "escritora profissional" queria escrever pra mim, porque EU precisava daquilo, sentia necessidade de me expressar e contar uma história. Só quando terminei de escrever pensei que seria legal compartilhar minha história com outras pessoas que talvez se identificassem com ela.
Meu método de escrita é bem intuitivo, pode vir de alguma cena que vejo na minha vida real, na vida de amigos, na TV, ou, na maioria das vezes, de algum sonho que tive. Sempre que tenho uma ideia eu anoto, mesmo que demore para utilizá-la, ela fica ali na minha gavetinha até surgir uma oportunidade onde ela se encaixe.
Com meu primeiro livro de romance foi assim: usei uma experiência real da minha adolescência e criei toda uma alegoria para transformá-la numa história interessante para o resto do mundo (afinal, quem se importaria com a história real de uma tal de Francine Cruz?). Além do mais, ele não é um livro de autobiografia e sim de ficção.
A partir dessa idéia inicial, comecei a imaginar os personagens, o local onde a história se passaria,
quem seriam os mocinhos e vilões, qual seria o tema central, etc. Elaborei um esqueleto da história com a forma que eu gostaria que ela começasse, tivesse andamento e terminasse. Sim, eu já sabia o final da minha história antes de começar a escrevê-la!
Sei que alguns autores começam a escrever sem saber onde a história os levará, mas eu não sou assim. Para conseguir escrever o começo e o meio preciso saber onde quero chegar ao fim. Claro, durante o processo algumas idéias mudam, os personagens começam a ter vida própria e nos guiam para lugares onde não esperávamos que os colocaríamos, mas isso só é possível porque no início eu já tinha um rumo.
Depois de fazer o esqueleto tudo fica mais fácil. O caminho está traçado, só é preciso criar os meios de se chegar até seu final.
Minha idéia inicial ficou mais ou menos um ano engavetada até eu começar a trabalhar nela, mas, quando comecei pra valer acredito que demorei cerca de 6 meses para escrever o livro todo. Depois, cada vez que eu o relia tinha vontade de mudar alguma coisa, apagar outras ou acrescentar mais. Sempre achava que ainda não estava bom e resolvi mandá-lo para uma revisora de português. Gastei uns bons trocados e ela me devolveu o livro todo corrigido. O que eu fiz depois? Li novamente e mudei mais um monte de coisas! Ou seja, desperdicei meu dinheiro por ser tão afoita!
Ainda afoita, peguei os endereços de algumas editoras, gastei mais dinheiro ainda com xerox, encadernação e correio e enviei meu "original". Cerca de um ano depois comecei a receber cartinhas com coisas do tipo: "Seu original não se encaixa em nossa linha editorial", "Nosso cronograma de publicações já está fechado pelos próximos anos", etc, etc, etc. Isso quando recebia resposta, porque algumas editoras nem sequer mandaram a fatídica cartinha.
Enfim, desperdicei meu tempo, meu dinheiro e minhas esperanças. Engavetei de novo meu livro.
Mas eu não sou de desistir facilmente, insisto até o fim. Voltei a ele e li, reli, dei pra algumas pessoas lerem e darem suas opiniões e continuei mexendo aqui e ali. Meu livro era tão bonitinho e tinha potencial, eu sabia! Mas porque nenhuma editora se interessava?
Bem, acredito que meu erro foi primeiro: ser muito afobada, segundo: querer fazer tudo sozinha sem ter experiência pra isso e terceiro: ter procurado somente as grandes editoras, aquelas que com certeza tem pilhas e pilhas de originais na fila para serem lidos e que precisam dar muito lucro com tiragens de 50.000 exemplares!
Ainda bem que surgiu uma luz no meu caminho: o site do escritor best seller Nicholas Sparks! http://www.nicholassparks.com/ Sim, por incrível que pareça foi lá que eu encontrei dicas preciosas como por exemplo: procurar um agente literário!
Essa foi sem dúvida a melhor dica. Corri atrás de agentes, mandei emails e tal, mas aí surgiu outro problema: no Brasil ainda existem poucos agentes literários e a maioria só trabalha com autores já consagrados! Mas eu queria justamente um agente que me lançasse no mercado pois se eu já fosse consagrada não precisaria de ajuda pra encontrar uma editora!
Aí, por acaso encontrei o Andrey do Amaral http://andreydoamaral.blogspot.com/ que foi a pessoa mais sincera do mundo comigo e me esclareceu muitas coisas sobre o mercado editorial. Meu primeiro contato com ele foi através de seu livro: Mercado Editorial: Guia para Autores. Comprei o livro direto dele e, depois que li, voltei a entrar em contato com ele.
Como eu já disse, ele foi super sincero comigo, não prometeu mundos e fundos e nem sequer prometeu que me agenciaria! O trato que fizemos foi o seguinte: eu o contrataria como revisor e leitor crítico do meu livro e, se ele achasse interessante, poderíamos conversar a respeito de um futuro agenciamento.
Me deu aquele medinho e insegurança de escritora amadora, mas resolvi investir. Pelo menos ele tinha sido sincero né?
Enviei meu original por email mesmo (nem precisei gastar com cópia e correio!) e depois de um tempo ele me devolveu com várias sugestões, críticas construtivas e correções. Foi uma revisão muito diferente daquela primeira que eu havia feito. Naquela, a revisora só corrigiu o portugês, na do Andrey, ele apontou os pontos fortes, pontos fracos, trechos que estavam muito bons, trechos que precisariam ser modificados, personagens em quem eu poderia dar mais enfoque, etc. Enfim, uma leitura super crítica e profissional e era isso que eu queria!
Então chegou o momento que eu mais esperava: afinal, ele iria ou não me agenciar?
Ainda bem que ele aceitou! Leu meu livro e quis apostar nele junto comigo. Imaginem minha felicidade!? Puxa, se ele que trabalha com isso e conhece o mercado acha que meu livro tem potencial é porque realmente algum mérito eu tenho né?
Fiz as correções que o Andrey sugeriu e o contratei como meu agente. Novamente, nada de falsas promessas. Ele buscaria as editoras mas, como não é editor, não podia me dar certeza que eu seria publicada. Tudo bem né, vamos tentar pelo menos!
Para surpresa dele (e minha também!) não demorou muito e começaram a surgir oportunidades em diversas editoras. Ele, com sua experiência, foi me orientando em qual seria a melhor para o meu perfil e enfim meu sonho estava se realizando: assinei contrato com uma ótima editora comercial!
Descobri com tudo isso que a pressa é inimiga da perfeição e que uma das coisas que pode prejudicar um autor estreante pode ser ele mesmo e sua afobação.
Mesmo depois de assinado o contrato, o livro não sai imediatamente. É preciso diagramá-lo, fazer a capa e, claro, esperar o melhor momento para lançá-lo! Atualmente meu livro encontra-se quase pronto: com uma diagramação linda, uma capa mais linda ainda e só esperando o momento de ir para a gráfica!
Estou muito feliz, porque sei que em breve estarei com ele em minhas mãos e também nas melhores livrarias! Isso também é importante, pois de nada adianta você publicar um livro se não tiver um local adequado para vendê-los (o que é uma das maiores dificuldades da auto-publicação!)
Por isso, meus colegas, deixo essas dicas pra vocês: escrevam, escrevam, escrevam, corrijam, corrijam, corrijam, NÃO TENHAM PRESSA e não queiram resolver tudo sozinhos: uma ajuda profissional como a de um agente faz toda a diferença!
Se vocês forem ao blog do Andrey, verão que ele agencia muita gente famosa, mas eu também estou lá! Quem sabe um dia eu também não serei uma pessoa famosa??? Hahahaha Nunca se sabe né?
Boa sorte e muito sucesso a todos vocês!
Ah, e não esqueçam de comprar o Amor, Maybe daqui a alguns dias!!!
Eu aviso vocês quando ele sair, mas guardem esse nome: Amor, Maybe de Francine Cruz!
Qualquer dúvida, estou aqui!
Acho que todo mundo que se interessou pelo título desse post tem o mesmo sonho, publicar seu livro, não é? Isso é meio óbvio, mas se você chegou aqui procurando informação, veio ao lugar certo.
Assim como você eu também sou uma simples mortal em busca de um lugar ao sol na cena literária brasileira.
Bem, vou contar à vocês minha experiência própria e cada um pode extrair dela aquilo que for útil para si.
A primeira coisa que eu fiz quando pensei em fazer um livro, claro, foi colocar mãos à obra e começar a escrever. Na verdade, eu não queria ser uma "escritora profissional" queria escrever pra mim, porque EU precisava daquilo, sentia necessidade de me expressar e contar uma história. Só quando terminei de escrever pensei que seria legal compartilhar minha história com outras pessoas que talvez se identificassem com ela.
Meu método de escrita é bem intuitivo, pode vir de alguma cena que vejo na minha vida real, na vida de amigos, na TV, ou, na maioria das vezes, de algum sonho que tive. Sempre que tenho uma ideia eu anoto, mesmo que demore para utilizá-la, ela fica ali na minha gavetinha até surgir uma oportunidade onde ela se encaixe.
Com meu primeiro livro de romance foi assim: usei uma experiência real da minha adolescência e criei toda uma alegoria para transformá-la numa história interessante para o resto do mundo (afinal, quem se importaria com a história real de uma tal de Francine Cruz?). Além do mais, ele não é um livro de autobiografia e sim de ficção.
A partir dessa idéia inicial, comecei a imaginar os personagens, o local onde a história se passaria,
quem seriam os mocinhos e vilões, qual seria o tema central, etc. Elaborei um esqueleto da história com a forma que eu gostaria que ela começasse, tivesse andamento e terminasse. Sim, eu já sabia o final da minha história antes de começar a escrevê-la!
Sei que alguns autores começam a escrever sem saber onde a história os levará, mas eu não sou assim. Para conseguir escrever o começo e o meio preciso saber onde quero chegar ao fim. Claro, durante o processo algumas idéias mudam, os personagens começam a ter vida própria e nos guiam para lugares onde não esperávamos que os colocaríamos, mas isso só é possível porque no início eu já tinha um rumo.
Depois de fazer o esqueleto tudo fica mais fácil. O caminho está traçado, só é preciso criar os meios de se chegar até seu final.
Minha idéia inicial ficou mais ou menos um ano engavetada até eu começar a trabalhar nela, mas, quando comecei pra valer acredito que demorei cerca de 6 meses para escrever o livro todo. Depois, cada vez que eu o relia tinha vontade de mudar alguma coisa, apagar outras ou acrescentar mais. Sempre achava que ainda não estava bom e resolvi mandá-lo para uma revisora de português. Gastei uns bons trocados e ela me devolveu o livro todo corrigido. O que eu fiz depois? Li novamente e mudei mais um monte de coisas! Ou seja, desperdicei meu dinheiro por ser tão afoita!
Ainda afoita, peguei os endereços de algumas editoras, gastei mais dinheiro ainda com xerox, encadernação e correio e enviei meu "original". Cerca de um ano depois comecei a receber cartinhas com coisas do tipo: "Seu original não se encaixa em nossa linha editorial", "Nosso cronograma de publicações já está fechado pelos próximos anos", etc, etc, etc. Isso quando recebia resposta, porque algumas editoras nem sequer mandaram a fatídica cartinha.
Enfim, desperdicei meu tempo, meu dinheiro e minhas esperanças. Engavetei de novo meu livro.
Mas eu não sou de desistir facilmente, insisto até o fim. Voltei a ele e li, reli, dei pra algumas pessoas lerem e darem suas opiniões e continuei mexendo aqui e ali. Meu livro era tão bonitinho e tinha potencial, eu sabia! Mas porque nenhuma editora se interessava?
Bem, acredito que meu erro foi primeiro: ser muito afobada, segundo: querer fazer tudo sozinha sem ter experiência pra isso e terceiro: ter procurado somente as grandes editoras, aquelas que com certeza tem pilhas e pilhas de originais na fila para serem lidos e que precisam dar muito lucro com tiragens de 50.000 exemplares!
Ainda bem que surgiu uma luz no meu caminho: o site do escritor best seller Nicholas Sparks! http://www.nicholassparks.com/ Sim, por incrível que pareça foi lá que eu encontrei dicas preciosas como por exemplo: procurar um agente literário!
Essa foi sem dúvida a melhor dica. Corri atrás de agentes, mandei emails e tal, mas aí surgiu outro problema: no Brasil ainda existem poucos agentes literários e a maioria só trabalha com autores já consagrados! Mas eu queria justamente um agente que me lançasse no mercado pois se eu já fosse consagrada não precisaria de ajuda pra encontrar uma editora!
Aí, por acaso encontrei o Andrey do Amaral http://andreydoamaral.blogspot.com/ que foi a pessoa mais sincera do mundo comigo e me esclareceu muitas coisas sobre o mercado editorial. Meu primeiro contato com ele foi através de seu livro: Mercado Editorial: Guia para Autores. Comprei o livro direto dele e, depois que li, voltei a entrar em contato com ele.
Como eu já disse, ele foi super sincero comigo, não prometeu mundos e fundos e nem sequer prometeu que me agenciaria! O trato que fizemos foi o seguinte: eu o contrataria como revisor e leitor crítico do meu livro e, se ele achasse interessante, poderíamos conversar a respeito de um futuro agenciamento.
Me deu aquele medinho e insegurança de escritora amadora, mas resolvi investir. Pelo menos ele tinha sido sincero né?
Enviei meu original por email mesmo (nem precisei gastar com cópia e correio!) e depois de um tempo ele me devolveu com várias sugestões, críticas construtivas e correções. Foi uma revisão muito diferente daquela primeira que eu havia feito. Naquela, a revisora só corrigiu o portugês, na do Andrey, ele apontou os pontos fortes, pontos fracos, trechos que estavam muito bons, trechos que precisariam ser modificados, personagens em quem eu poderia dar mais enfoque, etc. Enfim, uma leitura super crítica e profissional e era isso que eu queria!
Então chegou o momento que eu mais esperava: afinal, ele iria ou não me agenciar?
Ainda bem que ele aceitou! Leu meu livro e quis apostar nele junto comigo. Imaginem minha felicidade!? Puxa, se ele que trabalha com isso e conhece o mercado acha que meu livro tem potencial é porque realmente algum mérito eu tenho né?
Fiz as correções que o Andrey sugeriu e o contratei como meu agente. Novamente, nada de falsas promessas. Ele buscaria as editoras mas, como não é editor, não podia me dar certeza que eu seria publicada. Tudo bem né, vamos tentar pelo menos!
Para surpresa dele (e minha também!) não demorou muito e começaram a surgir oportunidades em diversas editoras. Ele, com sua experiência, foi me orientando em qual seria a melhor para o meu perfil e enfim meu sonho estava se realizando: assinei contrato com uma ótima editora comercial!
Descobri com tudo isso que a pressa é inimiga da perfeição e que uma das coisas que pode prejudicar um autor estreante pode ser ele mesmo e sua afobação.
Mesmo depois de assinado o contrato, o livro não sai imediatamente. É preciso diagramá-lo, fazer a capa e, claro, esperar o melhor momento para lançá-lo! Atualmente meu livro encontra-se quase pronto: com uma diagramação linda, uma capa mais linda ainda e só esperando o momento de ir para a gráfica!
Estou muito feliz, porque sei que em breve estarei com ele em minhas mãos e também nas melhores livrarias! Isso também é importante, pois de nada adianta você publicar um livro se não tiver um local adequado para vendê-los (o que é uma das maiores dificuldades da auto-publicação!)
Por isso, meus colegas, deixo essas dicas pra vocês: escrevam, escrevam, escrevam, corrijam, corrijam, corrijam, NÃO TENHAM PRESSA e não queiram resolver tudo sozinhos: uma ajuda profissional como a de um agente faz toda a diferença!
Se vocês forem ao blog do Andrey, verão que ele agencia muita gente famosa, mas eu também estou lá! Quem sabe um dia eu também não serei uma pessoa famosa??? Hahahaha Nunca se sabe né?
Boa sorte e muito sucesso a todos vocês!
Ah, e não esqueçam de comprar o Amor, Maybe daqui a alguns dias!!!
Eu aviso vocês quando ele sair, mas guardem esse nome: Amor, Maybe de Francine Cruz!
Qualquer dúvida, estou aqui!
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